Muitos tem medo de anestesia, mas graças à descoberta dos medicamentos anestésicos, procedimentos dolorosos que eram realizados antigamente sob muito desconforto, hoje são possíveis sem o sofrimento do paciente. A anestesia deve ser sinônimo de segurança, não de preocupação.
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O protocolo anestésico é definido a partir do exame clínico de cada paciente junto à avaliação dos exames complementares, como os de sangue e cardiológicos, bem como sua idade e histórico de doenças pré-existentes. Logo, não há um protocolo fixo, sendo a anestesia individualizada.
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Durante a cirurgia, são monitorados todos os parâmetros vitais, ou seja, frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial e temperatura. Além disso, outros dados muito importantes são coletados, como o eletrocardiograma contínuo e quantidade de oxigênio no sangue, dentre outros. Ao sinal de qualquer alteração, o anestesista prontamente toma as ações necessárias para normalizar o paciente.
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É importante ressaltar que não existe nenhum procedimento anestésico/cirúrgico 100% seguro, inclusive em humanos, independentemente do tipo de anestesia utilizada. A partir do momento em que são administrados medicamentos que têm ação no sistema cardiovascular, respiratório e sistema nervoso central, além do próprio ato cirúrgico, há uma taxa de risco.
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Com a grande evolução da anestesiologia veterinária, as técnicas anestésicas foram sendo aperfeiçoadas, a indústria farmacêutica desenvolveu fármacos cada vez mais seguros e os estudos avançam em ritmo acelerado todos os dias. Tudo isso, somado a experiência e capacitação dos profissionais envolvidos, diminuem muito a taxa de insucesso e aumentam a segurança do profissional e, claro, do paciente.
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Mesmo assim você tem medo de anestesia? Uma dica importante é sempre conversar com o anestesista e tirar todas as suas dúvidas antes do procedimento. Assim, ficará mais seguro e confiará integralmente na equipe cirúrgica.